domingo, 16 de novembro de 2008

Projetos de Aprendizagem

Trabalhar com projetos de aprendizagem é acreditar que o aluno não é uma tábua rasa, onde começamos a depositar os conteúdos que julgamos necessário ao seu conhecimento.

Os projetos de aprendizagem vieram despertar o prazer e o desafio de procurar caminhos e trocar conhecimentos, o que torna o professor vivo, atuante, um incessante ser em busca de estratégias, renovação e aprendizagem e o aluno um ser ativo em busca de descobertas.

Os temas dos projetos são lançados pelo interesse do aluno e a partir de então, verificamos as certezas que temos e buscamos o conhecimento prévio de cada um, desta forma trocamos informações e deixamos aflorar a certeza que o aluno possui uma bagagem, que é valorizada através desta prática pedagógica.

Após escolhermos o tema, verificarmos certezas e dúvidas está na hora de arregaçar as mangas e procurar caminhos. Este é o grande desafio do professor: analisar possibilidades e buscar condições para, junto à turma, construir conhecimentos. Os projetos de aprendizagem não são uma fórmula mágica a ser praticada, mas um caminho que vislumbra novas possibilidades.

LIXO PODE VIRAR ARTE


Trabalho com uma turma de quinta-série na Escola Helena Small. Após terminarmos um projeto que abrangia vários esportes olímpicos, percebendo a queixa da maioria dos alunos a respeito do lixo na sala-de-aula e aproveitando o convite do ECOVIVER que trabalha com o projeto:Lixo também pode virar arte, decidimos trabalhar com a questão do lixo.

Conversamos bastante sobre o lixo: de onde vem, para onde vai,fizemos passeio pela escola, refletimos apoiados em textos, gravuras,reportagens,depoimentos e finalmente formamos grupos que tinham dúvidas em comum e fomos procurar saná-las na internet, através do projeto escuna.












Combinamos que este projeto teria uma parte escrita, onde eles iriam entregar o trabalho concluído e uma parte prática,em que cada aluno iria confeccionar um objeto com lixo reciclado e iria expô-lo na mostra cultural da escola.



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segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Dança e educação


Pela primeira vez na história do Brasil a dança faz parte dos parâmetros nacionais da educação.
Em nossos dias cada vez mais toma-se consciência da importância da dança como forma de expressão do ser humano. A dança hoje é percebida por seu valor em si, muito mais do que um passatempo, um divertimento ou um ornamento. Na educação, ela deve estar voltada para o desenvolvimento global da criança e do adolescente e vai favorecer todo tipo de aprendizado que eles necessitam. Uma criança que na pré-escola teve a oportunidade de participar de aulas de dança, certamente, terá mais facilidade para ser alfabetizada, por exemplo.
A dança educativa revela a alegria de se descobrir através da exploração do próprio corpo e das qualidades de movimento. Este trabalho é dirigido para crianças a partir de três anos de idade e tem como ponto de partida a movimentação natural delas. Uma vez entendido a riqueza das possibilidades de movimento de uma pessoa, ficou impossível reduzir o ensino da dança para a repetição de alguns passos e gestos. Foi preciso um novo enfoque para dar conta das variações quase infinitas deles.
Em vez de estudar cada movimento particular, o aluno compreende e pratica seus princípios.
Tradicionalmente, a dança é algo para ser “apresentado e visto”. No mundo contemporâneo, entretanto, esta barreira entre o artista e o público está sendo quebrada. O desafio agora é estabelecer um diálogo mais próximo também entre a arte e a educação em uma mesma atividade, isto visa proporcionar vivências de dança que articulem a criação pessoal e coletiva de movimentos, a apreciação e o conhecimento da dança de modo a integrar a razão e o sensível, o individual e o coletivo, a arte e a educação.
Através da utilização de uma metodologia específica, busca-se o alcance de qualidades físicas e psíquicas próprias da infância e da adolescência.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

EDUCAÇAO

Blogger: trocando idéias - Editar postagem "(Postagem sem título)" Um dos pontos divergentes entre Piaget e Vygostky parece estar basicamente centrado na concepção de desenvolvimento. A teoria piagetiana considera-o em sua forma retrospectiva, isto é, o nível mental atingido determina o que o sujeito pode fazer. A teoria vygostkyana, considera-o na dimensão prospectiva, ou seja, enfatiza que o processo em formação pode ser concluído através da ajuda oferecida ao sujeito na realização de uma tarefa.

Enquanto Piaget não aceita em suas provas "ajudas externas", por considerá-las inviáveis para detectar e possibilitar a evolução mental do sujeito, Vygotsky não só as aceita, como as considera fundamentais para o processo evolutivo.

Se em Piaget deve-se levar em conta o desenvolvimento como um limite para adequar o tipo de conteúdo de ensino a um nível evolutivo do aluno, em Vygotsky o que tem que ser estabelecido é uma seqüência que permita o progresso de forma adequada, impulsionando ao longo de novas aquisições, sem esperar a maduração "mecânica" e com isso evitando que possa pressupor dificuldades para prosperar por não gerar um desequilíbrio adequado. É desta concepção que Vygotsky afirma que a aprendizagem vai à frente do desenvolvimento.

Assim, para Vygotsky, as potencialidades do indivíduo devem ser levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem. Isto porque, a partir do contato com uma pessoa mais experiente e com o quadro histórico-cultural, as potencialidades do aprendiz são transformadas em situações que ativam nele esquemas processuais cognitivos ou comportamentais, ou de que este convívio produza no indivíduo novas potencialidades, num processo dialético contínuo. Como para ele a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento, a escola tem um papel essencial na construção desse ser; ela deveria dirigir o ensino não para etapas intelectuais já alcançadas, mas sim, para etapas ainda não alcançadas pelos alunos, funcionando como incentivadora de novas conquistas, do desenvolvimento potencial do aluno.

Um dos pontos divergentes entre Piaget e Vygostky parece estar basicamente centrado na concepção de desenvolvimento. A teoria piagetiana considera-o em sua forma retrospectiva, isto é, o nível mental atingido determina o que o sujeito pode fazer. A teoria vygostkyana, considera-o na dimensão prospectiva, ou seja, enfatiza que o processo em formação pode ser concluído através da ajuda oferecida ao sujeito na realização de uma tarefa.

Enquanto Piaget não aceita em suas provas "ajudas externas", por considerá-las inviáveis para detectar e possibilitar a evolução mental do sujeito, Vygotsky não só as aceita, como as considera fundamentais para o processo evolutivo.

Se em Piaget deve-se levar em conta o desenvolvimento como um limite para adequar o tipo de conteúdo de ensino a um nível evolutivo do aluno, em Vygotsky o que tem que ser estabelecido é uma seqüência que permita o progresso de forma adequada, impulsionando ao longo de novas aquisições, sem esperar a maduração "mecânica" e com isso evitando que possa pressupor dificuldades para prosperar por não gerar um desequilíbrio adequado. É desta concepção que Vygotsky afirma que a aprendizagem vai à frente do desenvolvimento.

Assim, para Vygotsky, as potencialidades do indivíduo devem ser levadas em conta durante o processo de ensino-aprendizagem. Isto porque, a partir do contato com uma pessoa mais experiente e com o quadro histórico-cultural, as potencialidades do aprendiz são transformadas em situações que ativam nele esquemas processuais cognitivos ou comportamentais, ou de que este convívio produza no indivíduo novas potencialidades, num processo dialético contínuo. Como para ele a aprendizagem impulsiona o desenvolvimento, a escola tem um papel essencial na construção desse ser; ela deveria dirigir o ensino não para etapas intelectuais já alcançadas, mas sim, para etapas ainda não alcançadas pelos alunos, funcionando como incentivadora de novas conquistas, do desenvolvimento potencial do aluno.

/www.centrorefeducacional.pro.br/piaget.html